Vejamos
algumas interpretações produzidas pelos alunos a partir de trechos de
textos filosóficos e discussão em grupo, sobre a questão do empirismo e do
racionalismo.
“Até o momento presente, tudo o que
considerei mais verdadeiro e certo, aprendi-o dos sentidos ou por intermédio
dos sentidos, mas às vezes me dei conta de que esses sentidos eram falazes
(falsos), e a cautela manda jamais confiar totalmente em quem já nos enganou
uma vez.
Porém, se bem que os sentidos às
vezes nos enganem, no que diz respeito às coisas pouco sensíveis e muito
distantes, encontramos talvez muitas outras, das quais não se pode sensatamente
duvidar [...]. Quantas vezes me aconteceu sonhar, durante a noite, que me
encontrava próximo ao fogo, apesar de estar em minha cama? Porém, meditando
diligentemente sobre isso, recordo-me de haver sido muitas vezes enganado,
quando dormia, por ilusões análogas [...].”
(DESCARTES,
R. Meditações. São Paulo: Nova Cultural, 1999)
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“Ele
critica o nosso modo de pensar, ver, sentir e que precisamos de provas para
formalizar ou decifrar as coisas como realmente são, diz que o pensamento
humano é ilimitado e que homem não pode se reprimir dentro dos limites da
natureza e da realidade. Afirma que temos os sentidos para conhecermos, mas
necessitamos mais do conhecimento intelectual”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Jessica,
Jean, Jussinea, 2ª.1)
“O
racionalismo critica os sentidos. Descartes dizia que os sentidos e as
sensações eram ilusões e que não devemos confiar nisso (sensações). Ele
defendia a razão, o pensar, a intuição e provas para se pensar coerentemente”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Andressa,
Thamiris, Leonardo, 2ª.1)
“Descartes
critica que todo o nosso conhecimento é formado pelas sensações e emoções,
critica também que nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano.
Descartes aprofunda a questão, investiga um método seguro para auxiliar a razão
encontrar a verdade, por isso, ele distingue as ideias claras, das duvidosas e
confusas. Descartes foi em busca da verdade por meio da dúvida e nunca aceitar
algo como verdadeiro sem conhecer claramente.” (E.E.B. Estanislau Schumann. Gabrieli,
Jayne, Paulo e Ângelo, 2ª. 3)
“À primeira vista, nada pode
parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que não escapa a toda
autoridade e a todo poder do homem, mas também nem sempre é reprimido dentro
dos limites da natureza e da realidade [...].
Entretanto, embora nosso pensamento
pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um exame
mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muitos
reduzidos e que todo poder criador não ultrapassa a faculdade de combinar, de
transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos
sentidos e pela experiência. Quando pensamos numa montanha de ouro, apenas
unimos duas ideias compatíveis, ouro e montanha, que outrora conhecêramos. Em
resumo, todos os materiais do pensamento derivam de nossas sensações externas
ou internas [...]”.
(HUME,
D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999)
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“Hume
critica que precisamos só de provas para concretizar um fato. E defende que
antes de chegarmos ao intelectual, precisamos ver, sentir, ter experiência,
precisamos de vivências para aprimorarmos os nossos argumentos e chegarmos á
“verdade”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Jessica,
Jean, Jussinea, 2ª.1)
“Hume
defendia que o ser humano aprende principalmente com as sensações e pela
experiência e que o nosso pensamento sempre foi sem limites. Ele critica o
racionalismo, pois, este afirmava que não devemos confiar apenas nos sentidos”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Andressa,
Thamiris, Leonardo, 2ª.1)
“Criticando
o racionalismo, Hume defende a ideia de que vamos aprendendo com as
experiências e sentidos, que as pessoas vão vivendo e até imaginando coisas.
Hume defende que pela experiência, formamos a base necessária para a elaboração
do conhecimento”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Gabrieli,
Jayne, Paulo e Ângelo, 2ª. 3)
“Hume
critica o racionalismo, que afirma que as sensações e emoções são enganosas.
Ele defende o empirismo, que afirma que ao nascermos a nossa mente é como uma
folha em branco, nada consta. E na medida em que vivemos, vamos experienciando
a realidade e deste modo, também obtemos o conhecimento pelas sensações”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Valéria,
Jaqueline V., Ana Paula, Devyson e Jaqueline P., 2ª. 3)