domingo, 13 de outubro de 2013

Empirismo e Racionalismo



Vejamos algumas interpretações produzidas pelos alunos a partir de trechos de textos filosóficos e discussão em grupo, sobre a questão do empirismo e do racionalismo.
 
“Até o momento presente, tudo o que considerei mais verdadeiro e certo, aprendi-o dos sentidos ou por intermédio dos sentidos, mas às vezes me dei conta de que esses sentidos eram falazes (falsos), e a cautela manda jamais confiar totalmente em quem já nos enganou uma vez.
Porém, se bem que os sentidos às vezes nos enganem, no que diz respeito às coisas pouco sensíveis e muito distantes, encontramos talvez muitas outras, das quais não se pode sensatamente duvidar [...]. Quantas vezes me aconteceu sonhar, durante a noite, que me encontrava próximo ao fogo, apesar de estar em minha cama? Porém, meditando diligentemente sobre isso, recordo-me de haver sido muitas vezes enganado, quando dormia, por ilusões análogas [...].”
(DESCARTES, R. Meditações. São Paulo: Nova Cultural, 1999)
Fonte da imagem: filosofan.bligoo.com.co
 
“Ele critica o nosso modo de pensar, ver, sentir e que precisamos de provas para formalizar ou decifrar as coisas como realmente são, diz que o pensamento humano é ilimitado e que homem não pode se reprimir dentro dos limites da natureza e da realidade. Afirma que temos os sentidos para conhecermos, mas necessitamos mais do conhecimento intelectual”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Jessica, Jean, Jussinea, 2ª.1) 
“O racionalismo critica os sentidos. Descartes dizia que os sentidos e as sensações eram ilusões e que não devemos confiar nisso (sensações). Ele defendia a razão, o pensar, a intuição e provas para se pensar coerentemente”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Andressa, Thamiris, Leonardo, 2ª.1)
“Descartes critica que todo o nosso conhecimento é formado pelas sensações e emoções, critica também que nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano. Descartes aprofunda a questão, investiga um método seguro para auxiliar a razão encontrar a verdade, por isso, ele distingue as ideias claras, das duvidosas e confusas. Descartes foi em busca da verdade por meio da dúvida e nunca aceitar algo como verdadeiro sem conhecer claramente.” (E.E.B. Estanislau Schumann. Gabrieli, Jayne, Paulo e Ângelo, 2ª. 3)
 “Descartes critica o empirismo, pois, os sentidos às vezes nos enganam, não acreditava que ao nascermos nossa mente fosse completamente vazia. Ele defendia o racionalismo, que afirma que todo o conhecimento só é verdadeiro quando provém da razão, pois, é o único instrumento seguro para obter a verdade”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Valéria, Jaqueline V., Ana Paula, Devyson e Jaqueline P., 2ª. 3)

 
“À primeira vista, nada pode parecer mais ilimitado do que o pensamento humano, que não escapa a toda autoridade e a todo poder do homem, mas também nem sempre é reprimido dentro dos limites da natureza e da realidade [...].
Entretanto, embora nosso pensamento pareça possuir esta liberdade ilimitada, verificaremos, através de um exame mais minucioso, que ele está realmente confinado dentro de limites muitos reduzidos e que todo poder criador não ultrapassa a faculdade de combinar, de transpor, aumentar ou de diminuir os materiais que nos foram fornecidos pelos sentidos e pela experiência. Quando pensamos numa montanha de ouro, apenas unimos duas ideias compatíveis, ouro e montanha, que outrora conhecêramos. Em resumo, todos os materiais do pensamento derivam de nossas sensações externas ou internas [...]”.
(HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. São Paulo: Nova Cultural, 1999)
Fonte da imagem:  98noenem.com.br
“Hume critica que precisamos só de provas para concretizar um fato. E defende que antes de chegarmos ao intelectual, precisamos ver, sentir, ter experiência, precisamos de vivências para aprimorarmos os nossos argumentos e chegarmos á “verdade”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Jessica, Jean, Jussinea, 2ª.1) 
“Hume defendia que o ser humano aprende principalmente com as sensações e pela experiência e que o nosso pensamento sempre foi sem limites. Ele critica o racionalismo, pois, este afirmava que não devemos confiar apenas nos sentidos”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Andressa, Thamiris, Leonardo, 2ª.1) 
“Criticando o racionalismo, Hume defende a ideia de que vamos aprendendo com as experiências e sentidos, que as pessoas vão vivendo e até imaginando coisas. Hume defende que pela experiência, formamos a base necessária para a elaboração do conhecimento”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Gabrieli, Jayne, Paulo e Ângelo, 2ª. 3)
“Hume critica o racionalismo, que afirma que as sensações e emoções são enganosas. Ele defende o empirismo, que afirma que ao nascermos a nossa mente é como uma folha em branco, nada consta. E na medida em que vivemos, vamos experienciando a realidade e deste modo, também obtemos o conhecimento pelas sensações”. (E.E.B. Estanislau Schumann. Valéria, Jaqueline V., Ana Paula, Devyson e Jaqueline P., 2ª. 3)
 

 
 

 
 

 

 
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário