A partir da análise e reflexão de uma parte do filme documentário: “Capitalismo – uma História de Amor”, do cineasta norte-americano Michael Moore, os alunos do Ensino Médio desenvolveram uma redação sobre o sistema capitalista e suas implicações na vida do homem. Eis alguns trechos do texto apresentado por dois alunos:
“O capitalismo é um sistema muito desigual, no qual sempre vão existir ricos e consequentemente pobres. Na Roma Antiga, o Império Romano conquistava vários territórios e seu poder era vasto, mas já apresentava problemas em um sistema como esse, no qual o poder era dividido por poucas pessoas.
Hoje em dia, podemos notar a semelhança que alguns países controlam o poder. Os Estados Unidos praticamente “controlam” o mundo, tem influência direta em muitos países, vendem armas, iniciam guerras, tudo isso com um só objetivo, o que move o capitalismo: o capital.
O capitalismo é um sistema quase “totalitário”, pois, um país monopoliza o outro e tudo gira em torno do dinheiro, pelo qual muitas pessoas até cometem crimes, ou seja, é um sistema que tem muitos aspectos negativos, por ser de livre iniciativa, concorrência e a intenção do lucro”. E.E. B. Estanislau Schumann. Gustavo E.; Osvaldo A. 2ª. 1.
Vale a pena conferir este documentário, apresenta muitas questões para serem debatidas e estimula a criticidade dos espectadores.
O PODER E O LUCRO ACIMA DE TUDO E DE TODOS
"Na Roma Antiga, considerada como a maior cidade e a mais bela, o Imperador estava acima da lei e os pobres não tinham a maior importância.
No filme: Capitalismo - Uma História de Amor, aparecem algumas cenas recentes de famílias sendo despejadas de suas casas, pelo não pagamento de suas dívidas, trazendo grande revolta aos moradores, com o depoimento de uma mulher que nos chama a atenção: - Por que fazer isso conosco, se somos classe média e trabalhamos para sobreviver? Deste modo, penso que é por isso que surgiu o título irônico do filme.
Portanto, o capitalismo é o lucro, o poder acima de tudo e de todos, tenta impôr as pessoas a forma de consumo para fazer elas sentirem-se "melhor ou superiores", é o ego acima de tudo, vende a falsa ideia de "quanto mais você tem, mais você pode ter", o resto não importa.
Certa vez, um presidente norte-americano deu um depoimento, afirmando a necessidade de reduzirem o consumo, surgindo posteriormente problemas na Economia mundial e daquele país, com altos impostos, obrigando as pessoas a se endividarem, lembrando-nos da crítica feita por Marx há muito tempo atrás, que quanto mais as pessoas trabalhavam, menos elas recebiam". (E.E.B.Nilo Peçanha, Gabrieli S.; Jardel, 2a. 1).
O CAPITALISMO
" O capitalismo já existia muito antes da sociedade atual. Em Roma, os impostos eram cobrados para satisfazer na maior parte, a vontade do governante. Os pobres daquela época já viviam em lugares definidos para separá-los dos demais e para distrair o povo, o imperador começou a fazer pequenos jogos mortais, como como a luta de gladiadores e arrecadar mais dinheiro. Deste modo, concluímos que o capitalismo sempre tornou o dinheiro e o lucro o seu principal meio. [...].
Algumas pessoas se dirigem ao capitalismo como um sistema que toma e dá. Outros dizem que é um sistema de livre-empresa. Na nossa opinião, como o próprio nome diz, se refere a um capital, ou seja, um lucro em dinheiro que pode gerar riquezas para alguém, no entanto, há as consequências, como as pessoas que são arruinadas por este sistemas, muitas vezes passa até a roubar para sobreviver. E ao mesmo tempo que o capitalismo pressiona milhares de pessoas, favorece outras." (E.E.B. Nilo Peçanha, André; Antoni, 2a.1).
CONSEQUÊNCIAS DO CAPITALISMO
"Toda a sociedade necessita de uma forma de distribuição da economia, por exemplo, é preciso cobrar impostos, mas os impostos devem voltar para os cidadãos na forma de benefícios públicos. Porém, o governo precisa administrar várias formas de recursos com o dinheiro do povo e quando se endivida, ele se obriga a subir os impostos e o salário dos trabalhadores geralmente não, aí surgem problemas maiores, com as pessoas, os cidadãos se endividando também para viver, perdendo seus bens. Portanto, não há realmente um país, se um governo não administrar bem o dinheiro do povo.
Desde o início das sociedades, estabeleceu-se uma diferenciação de tratamento entre ricos e pobres, posteriormente houve um distanciamento maior, com os primeiros consumindo variedade de alimentos, mais casas, carros, frequentando teatros e aos segundo, não é exagero dizer que o seu único "direito" era envolver-se com o trabalho" (E.E.B. Nilo Peçanha, Bruna S.; Samuel, 2a.1).
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