segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Filosofia e Linguagem


  Vamos analisar um pouco a relação entre FILOSOFIA e LINGUAGEM?
 
 
 
Fonte da imagem: denisedias.blogspot.com 

“É como se olhássemos a cabine do maquinista de uma locomotiva: lá estão alavancas de mão que parecem mais ou menos iguais. Mas uma é a alavanca de uma manivela que deve ser continuamente deslocada; uma outra é a alavanca de um interruptor que tem apenas duas espécies de posições eficazes, ela é abaixada ou levantada; uma terceira é a alavanca de um freio, e quanto mais forte for puxada, tanto mais forte freia; uma quarta, a alavanca de uma bomba que atua apenas quando movida para lá e para cá. (...). Assim, e de modo mais ou menos semelhante, um nome designa uma coisa, e é dado um nome a uma coisa. Ser-nos-á útil se dissermos quando filosofamos: denominar algo é semelhante a colocar uma etiqueta numa coisa”. (WITTGENSTEIN, L. Investigações Filosóficas).


"Segundo Wittgenstein, as palavras na maioria das vezes são utilizadas para dar nome a determinados objetos. Na linguagem em geral, pode ser utilizada para diversificadas coisas, como em um cumprimento, um elogio ou até mesmo para chamar a atenção. As palavras e a linguagem dificilmente ficam fora do nosso cotidiano, tal é a sua importância" (E.E.B. Estanislau Schumann. Gilson; Elias, 2a. 2).
 
"A linguagem na sociedade como um todo, é utilizada como forma de expressão, comunicação, com gestos, vozes. Ela é inseparável do ser humano, lhe segue em todos os seus atos, sendo o instrumento no qual o homem modela o seu pensamento, sentimentos, emoções, ações, entre outros" (E.E.B. Estanislau Schumann. Aline; Luana, 2a. 2).   
 

                                             Fonte da imagem: bernardosantosmartins.blogspot.com 
“Os conceitos não nos esperam inteiramente feitos, como corpos celestes. Não há céu para os conceitos. Eles devem ser inventados, fabricados ou antes criados, e não seriam nada  sem a assinatura daqueles que os criam. Nietzsche determinou a tarefa da Filosofia quando escreveu: “os filósofos não devem mais se contentar em aceitar os conceitos que lhes são dados, para somente limpá-los e fazê-los reluzir, mas é necessário que eles comecem por fabricá-los, cria-los, afirmá-los, persuadindo os homens a utilizá-los”. [...] .  E é necessário substituir a confiança pela desconfiança, e é dos conceitos que o filósofo deve desconfiar mais, desde que ele mesmo não os criou” (DELEUZE e GUATTARI. O que é Filosofia?).

"O conceito é a definição de algo que o filósofo busca explicar como um todo. Quanto maior o nosso conhecimento, maior é a amplitude da nossa consciência. Pela palavra "criamos" a realidade e por ela, pensamos muitas vezes o que não é alcançável pelas sensações. Além disso, é proposto que os filósofos não podem simplesmente aceitar as definições prontas de algo, mas buscar novas ideias, maiores definições sobre variados assuntos, proporcionando constantes reflexões" (E.E.B. Estanislau Schumann. Aline; Luana, 2a. 2). 
 
"Os conceitos estão em todos os momentos conosco, falamos por exemplo sobre o tempo, mas não conseguimos tocá-lo, nem ouví-lo, apenas explicamos a nossa relação com ele, assim como o conceito de clima, entre outros" (E.E.B. Estanislau Schumann. Maíra; João Felipe, 2a. 2).
 
"O conceito é uma ideia para explicar algo, por exemplo, os conceitos da religião e da ciência para explicar o surgimento da vida que são completamente diferentes. E Nietzsche alerta para que as pessoas desconfiem dos conceitos, os quais são modificados constantemente ou muitas vezes, não são dados corretamente" (E.E.B. Estanislau Schumann. Avelino; Carlos, 2a. 2).
 
 

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